AUXÍLIO EMERGENCIAL
R$300: presidente da Câmara apoia valor sugerido por Bolsonaro para novo auxílio

Nesta segunda-feira (22), o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP – AL) afirmou que o novo auxílio emergencial deverá ter o valor de R$300 estipulado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Lira ainda reforçou o compromisso com o Planalto e disse que não está disposto a barganhar em uma “mesa de pôquer”, como foi a aprovação do último auxílio.
“O ministro [da Economia] Paulo Guedes falou em R$200 para o novo auxílio, e o presidente Bolsonaro anunciou R$300. E o que o presidente anuncia, o governo vai ter que arrumar um jeito de fazer, penso eu”, afirmou Lira em entrevista publicada nesta segunda (22) no jornal O Globo.
“Talvez [R$ 300] seja o valor ideal na cabeça de todo mundo. E o Congresso vai ter que ter muita responsabilidade para não mexer nesse valor, para não ficar aquele jogo de poker que ficou da outra vez: ‘eu blefo e o outro paga’. Então saiu de R$200 para R$600”, continuou.
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A “mesa de poker” refere-se à incerteza inicial sobre o valor do primeiro auxílio , ainda em abril de 2020. Inicialmente, o plano do governo federal era de pagar parcelas de R$200, depois aumentadas pelo Congresso para R$500. Por fim, Bolsonaro elevou para o valor final de R$600.
Reedição
No domingo (21), o presidente Bolsonaro se reuniu com o senador Márcio Bittar (MDB – AC), que é o relator da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) Emergencial, decisiva para o pagamento de novas parcelas do benefício.
Além da diminuição do valor – de R$ 600 para R$300 – o novo auxílio também virá para menos pessoas, como dito pelo ministro da Economia Paulo Guedes.
Fonte: IG ECONOMIA


CIDADES
Enfermeiros pedem lockdown e construção de hospitais de campanha após aumento de casos de Covid-19 em MT
Sindicato sugere parceria com a iniciativa privada para a construção de leitos de UTI e evitar a sobrecarga dos poucos disponíveis no sistema de saúde público.

O Sindicato dos Profissionais de Enfermagem de Mato Grosso (Sinpen-MT) encaminhou um ofício à Procuradoria Geral do Estado, nessa quinta-feira (25), pedindo a decretação do lockdown em todo o estado ou, pelo menos, nos municípios que estejam classificados com risco alto na Taxa de Crescimento da Contaminação (TCC), que são Cuiabá, Rondonópolis, Várzea Grande, Primavera do Leste, Sinop, Nova Xavantina, Sorriso, Barra do Garças, Poconé, Cáceres, Pontes e Lacerda e Nova Mutum.
A categoria também pede a construção de hospitais de campanha ou adaptação de estabelecimentos para disponibilização de novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em Cuiabá, Várzea Grande e nas demais cidades-polo do interior do estado.
O sindicato ainda sugere fazer parceria com a iniciativa privada para mais leitos de UTI e evitar a sobrecarga dos poucos disponíveis no sistema de saúde público.
A justificativa apresentada no ofício é o aumento no número de casos e mortes por causa da doença no estado, principalmente, neste mês.
“Esse cenário tende a piorar ainda mais, a ponto de se cogitar que venha a ultrapassar os limites da dita ‘primeira onda da Covid-19’, em razão da confirmação de caso da variante inglesa do vírus”, ressalta.
A alta em mortes e casos da doença, em Mato Grosso, segue pelo segundo mês consecutivo.
Entre dezembro de 2020 e janeiro deste ano, foram registradas 558 mortes. Já entre janeiro e fevereiro foram 754. Isso resultou em um aumento de 35,1%.
De acordo com o sindicato, mesmo após a experiência vivida no ano passado, não houveram esforços dos órgãos púbicos para estruturar a rede de saúde e se preparar para a segunda onda da pandemia que, pelos estudos científicos, era esperada, a exemplo da gripe espanhola que teve três ondas antes do vírus ser controlado.
“Mesmo com a dramática situação que se aproxima, não se identifica nenhuma medida mais efetiva para conter a propagação do vírus, mormente diante do franco funcionamento das atividades comerciais, da liberação irrestrita de festas, ainda que os prognósticos apontem para a necessidade imediata de recrudescimento das medidas de isolamento social, o que provocará nas próximas semanas o colapso do sistema de saúde, podendo levar a situação da saúde ao caos vivido no estado do Amazonas nos primeiros meses do ano”, explica.
Segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde de Mato Grosso (SES-MT), no dia 25 de dezembro de 2020, o estado registrava 176 internações em UTIs públicas e 163 em enfermarias públicas. Isto é, a taxa de ocupação estava em 43,67% para UTIs adulto e em 19% para enfermarias adulto.
Um mês depois, em 25 de janeiro, haviam 272 internações em UTIs públicas e 298 em enfermarias públicas. Isto é, a taxa de ocupação estava em 67,67% para UTIs adulto e em 34% para enfermarias adulto.
Já nesta quinta-feira (25), há 370 internações em UTIs públicas e 343 em enfermarias públicas. Isto é, a taxa de ocupação está em 83,90% para UTIs adulto e em 39% para enfermarias adulto.
13 municípios em alerta
Treze municípios de Mato Grosso registram alta classificação de risco para o coronavírus. São eles: Cuiabá, Rondonópolis, Várzea Grande, Primavera do Leste, Sinop, Nova Xavantina, Sorriso, Barra do Garças, Poconé, Cáceres, Pontes e Lacerda, Nova Mutum e Cotriguaçu.
O dado foi divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT) nesta quinta-feira (25).
Leitos lotados
Em Mato Grosso, 90% dos hospitais estão com mais de 60% dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) disponibilizadas pela rede pública a pacientes com Covid-19 ocupados. De 20 hospitais, apenas dois estão com a capacidade de leitos disponíveis abaixo da metade suportada.
Vacinas
A nova remessa com mais de 32 mil doses de vacinas contra o coronavírus (Covid-19), que Mato Grosso recebeu entre quarta (24) e quinta-feira (25), deverá ser encaminhada aos municípios a partir de segunda-feira (1º).
O secretário de Saúde de Mato Grosso, Gilberto Figueiredo, afirmou que as doses que o estado recebeu até agora são insuficientes para atingir a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde.
O plano inicial estima vacinar 25% da população de Mato Grosso até o fim da campanha. O número total de vacinados até agora no estado representa pouco mais de 2% da população mato-grossense, que é de 3,5 milhões de pessoas
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